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LGBTQIAP+
Para muitos é um tema difícil
as vivências homoafetivas e para outros,
inclusive uma grande parte da população do globo, é algo normalizado e tudo bem.
FAMÍLIAS HOMOFÓBICAS "MATAM" DE MUITAS FORMAS
Assunto difícil?
Quando os pais não reagem bem
Muito/as jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans ou intersexo optam por revelar a sua orientação sexual ou identidade ou expressão de género aos pais ou dão por si, involuntariamente, a certa altura numa situação em que os pais passam a conhecer esse dado, obtendo destes rejeição e violência. Esta violência faz-se sentir de diversas formas. Vejamos algumas delas, antes de perceber como lidar com cada uma.
Violência Psicológica
Está-se perante uma situação de violência psicológica quando os pais desconsideram ou desrespeitam a revelação do seu filho ou da sua filha, causando-lhe mal estar psicológico. Estas situações podem ocorrer de uma maneira explícita (como insultar, ridicularizar, culpabilizar) ou de maneira implícita (considerar que o seu filho ou a sua filha está a passar por uma fase, fingir que não sabe ou continuar a tratar o seu filho ou a sua filha como se não soubesse). Esta forma de violência mais subtil é comumente designada de micro agressão e pode significar uma negação por parte dos pais e um silêncio doloroso e arrastado por parte dos filhos.
Violência Emocional
As situações de violência emocional não são muito diferentes da violência psicológica. Têm a particularidade de incutir no outro um nível de emocionalidade que satisfaça as necessidades de quem persuade. Por exemplo, acontece quando o/a jovem revela aos seus pais que é gay ou lésbica e, cada vez que tem marcado um encontro com o namorado ou a namorada, os pais mudam de humor ou de atitudes, tentando que o encontro do seu filho ou da sua filha não se realize.
Violência Física
Descreve todo o tipo de situação que recorre à agressividade física e que projeta no outro lesões concretas (bater, pontapear, atirar objetos, empurrar). São regra geral acompanhadas de violência psicológica e emocional.
Perante este possível cenário, muitos jovens são relutantes em revelar a sua orientação sexual ou identidade ou expressão de género, até que compreendam o terreno que pisam e antevejam as possíveis reações com que terão de lidar e como podem gerir as consequências delas.
